O Teatro de Fantoches, criado por nós com vista à apresentação nas diversas EB1 do nosso Agrupamento, só foi passível de ser apresentado em duas turmas da mesma escola.
Dado o interesse manifestado pelos alunos e respectivos professores, dirigir-nos-emos às restantes escolas no decorrer do 3º período.Teatro de Fantoches sobre os amores de D.Inês
Constança: Olá! Eu sou a Constança e, em breve, vou casar-me com um príncipe de Portugal chamado Pedro. Não é tão lindo?! Querem saber como é que ele é??? Ele é alto, moreno (neste momento aparece Pedro a passear como se nada fosse) com barbas e muito, mas mesmo muito... pois é, claro, vai ser meu futuro marido. Claro que tinha de ser muito valente e GIRO!!
Narrador: Continuando com a história...
Constança era castelhana, e os pais de D. Pedro arranjaram o casamento entre eles. Constança iria ser a futura rainha de Portugal. Com ela vinha a sua aia, Inês. (Neste momento aparece Inês, atrás de D. Constança.)
Inês: Olá, eu sou Inês de Castro, aia de D. Constança... nós somos muito amigas! (Neste momento dão um abraço.) Vou ser a dama de Honra de D. Constança.
Narrador: Passado algum tempo, chegou o grande dia: o dia do casamento, mas D. Pedro e D. Constança não se amavam verdadeiramente. D. Pedro sentia uma atracção pela Aia de D. Constança, Inês, e esses sentimentos eram-lhe retribuídos.
Passeava Inês na Quinta das Lágrimas quando D. Pedro chega…
D. Inês: Uii, que susto, pensei que estava sozinha aqui!
D. Pedro: Desculpe, não a queria assustar. O que está aqui a fazer?
D. Inês: Vim apenas dar um passeio.
D. Pedro: Ainda não nos apresentámos cordialmente. Eu sou o príncipe Pedro! Muito prazer!
D. Inês: Inês de Castro! Muito prazer!
Narrador: Nesse momento houve uma troca de olhares, envergonhados e profundos.
D. Inês: Peço licença, mas tenho deveres a cumprir…
D. Pedro: Com certeza, não se incomode por mim.
Narrador: Nos anos seguintes, D. Pedro e D. Inês encontravam-se secretamente, aumentando cada vez mais o seu amor. Quanto a Constança, andava cada vez mais triste. D. Pedro não lhe prestava atenção, até que um dia morreu, ao dar à luz um filho chamado Fernando.
D. Constança: Mandai chamar D. Pedro, sinto que estou a partir.
Narrador: O criado apressou-se a chamar D. Pedro e disse-lhe que o seu filho já tinha nascido e que D. Constança pedia que fosse até junto dela rapidamente.
D. Constança: (Dirigindo-se a D. Pedro.) Sei do teu amor com a minha aia Inês. Não me eras fiel, nem me prestavas atenção. Sei que nunca me amaste, pois o teu amor tinha outro nome. Sei, também, que te encontravas secretamente com ela. A minha hora está a chegar e não te peço mais nada... apenas que respeites a minha honra.
D. Pedro: Desculpa se te fiz sofrer, mas sabes que o meu coração bate por ela. O teu desejo será respeitado. Muito obrigado por tudo.
(momento de silêncio).
D. Pedro: Pobre Constança, morreu para dar a vida!
Narrador: D. Pedro e D. Inês sentiam-se culpados, mas o amor era mais forte e acabaram por ficar juntos. Desse amor nasceram quatro filhos, D. Afonso, D. Beatriz, D. Dinis e D. João.
Narrador: D. Afonso IV, pai de Pedro, era contra o amor entre D.Pedro e Inês de Castro, pois não gostava dela. Então, os seus homens aconselharam-no a matá-la. E assim foi. O Rei mandou trazer Inês à sala do trono.
D. Afonso IV: Estavas a levar o meu filho por maus caminhos! Ele vai ser o futuro Rei de Portugal e eu não quero que ele te tenha como esposa. Não mereces esse lugar! Vou acabar com tudo isto já!!!
D. Inês: Peço-lhe clemência, por mim e pelos seus netos! Eu amo D. Pedro!
Narrador: D. Afonso IV comoveu-me por breves instantes, mas não cedeu.
D. Afonso IV: Tu não mereces o meu filho! Ele não é homem para ti. Matem-na!!!
D. Inês: Não, por favor!
Narrador: E, assim, morreu... aos olhos dos seus filhos.
Narrador: De repente, chega, da caça, D. Pedro e depara-se com os seus filhos a chorar. Observa o corpo da sua amada estendido no chão, com um punhal cravado no coração.
D. Pedro: O que se deu aqui?!
Narrador: O pai não disse nada, limitava-se a olhar para o chão. Mas Pedro já sabia o que acontecera. Devastado com a morte de Inês, não perdoou o seu pai, mas nem por isso cruzou os braços. Ordenou que fossem construídos dois túmulos magníficos, um para Inês e outro para ele, quando morresse, que foram colocados no belo Mosteiro de Alcobaça.
E assim foi…
Quando D. Pedro morreu, os dois amados puderam finalmente dormir o sono eterno, frente a frente, nos braços do belo e encantado Mosteiro de Alcobaça. (Enquanto o narrador fala, D. Pedro e D. Inês abraçam-se carinhosamente).
Fim…
Realizado por: Cristina Barroso, Joana Freire, Marisa Nogueira 9ºC (adapt.)
O nosso trabalho em fotos:
Olá... Eu também sou fã de amores imtemporais, e adorei o blog está muito criativo... Faço referencia á imgem de fundo e a todas as músicas escolhidas...
ResponderEliminarBeijos Tiago... :-)
Olá... Estou orgulhosa das raparigas da minha turma (Joana, Cristina e Marisa)o vosso trabalho está excelente, adoro o teatro são todos muito bons actores...
ResponderEliminarEspero que ganhem o concurso...
Ana 9*C
Hoje vi o teatro na escola e adorei o vosso trabalho... Dançam todos muito bem.... Estão de parebens.
ResponderEliminarAdorei os poemas da vossa autoria...
São lindas... beijo Inês 9ºC